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O blog é favorável à Revolta de Canudos e é um diário de Antônio Conselheiro, um dos líderes da revolta. Componentes: Artur Assis, Artur Ian, Isabela Muriel, Jadh de Castro, Lucas Dimatteu, Maria Fernanda, Vítor Oliveira

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Então iniciei uma pregação religiosa defensora de um cristianismo primitivo. Eu defendia que os homens deveriam se livrar das opressões e injustiças que lhes eram impostas, buscando superar os problemas de acordo com os valores religiosos cristãos. Com palavras de fé e justiça, atrai muitos sertanejos que se identificavam com minha mensagem.
Desde o início, autoridades eclesiásticas e setores dominantes da população viam na renovação social e religiosa promovida por mim uma ameaça à ordem estabelecida. Em 1876, autoridades me prenderam alegando que eu tinha matado minha mulher e minha mãe e me enviaram de volta para o Ceará. Depois de solto, fui ao interior da Bahia. Com o aumento do meu número de seguidores e a pregação de meus ideais contrários à ordem vigente, fundei, em 1893, uma comunidade chamada Belo Monte, às margens do Rio Vaza-Barris.
Consolidando uma comunidade não sujeita ao mando dos representantes do poder vigente, Canudos, nome dado à comunidade pelos meus opositores, se tornou uma ameaça ao interesse dos poderosos. De um lado, a Igreja atacava a comunidade alegando que os meus seguidores eram apegados à heresia e depravação. Por outro, os políticos e senhores de terra, com o uso dos meios de comunicação da época, diziam que eu era monarquista e liderava um movimento que almejava derrubar o governo republicano, instalado em 1889.


FONTES:

http://www.brasilescola.com/historiab/canudos.htm
http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-canudos/
GISLAINE e REINALDO. História. Volume único. Primeira edição. Editora Ática. São Paulo. 2007

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